Soltam-se amarras, soltam-se ventos, soltam-se memórias. . . Talvez pensamentos perdidos.
Corre-me o vento, corre ideias, correm palavras, no meio do tempo desenfreado.
Não sei se fico, não sei se vou. Não sei se queres, não sei se quero.
Não sei se deva, não sei se consigo.
E paira sempre esta duvida insolente à qual acato sempre com o medo, o medo viciado de perder-me a mim própria num enredo fictício. Suprimes o oxigénio, Culminas desalentos.
Não te aclaro quando me falas junto do ouvido, não te agradeci, a ultima vez, o suspiro de solenidade, quente e abafado, que em exclusividade senti num momento de aflição.
E ficam os pensamentos, as certezas exageradas, de que tudo o que penso, é o contrário do que quero sentir.