É fácil acreditar que uma brisa de silêncio, te levou num dia de abismo.
É facil acreditar que te desapareci no pensamento numa tarde de chuva.
E partilha-se um silêncio, quando após uma escolha errada de palavras, me vens á memória com um sorriso, e com uma voz inconfundível.
Forma-se o nó, forma-se a dor, formam-se todos os coágulos possíveis de um nervosismo medonho.
É a surpresa inesperada, que me aviva a memória, que respiras todos os dias, e que me vês todos os dias no teu pensamento.
E em passos que não dou, empurram-me para o pedaço de inferno de que tento fugir:
Viver no que sinto.