Às vezes precisas da simples paciência reduzida da alma, para tomares decisões concisas e acertadas.
Talvez o meu dia ainda não tenha sido curto para ti, curto de mais para usar essa paciência definitiva de que tanto espero, no cansaço de memórias abstractas de dias que nunca chegaram, noites solitárias de pasmo desespero. . . E quem culpo se não o vazio?
Desprezado vento, que até ele o aparta, nas ruas escuras de valetas abandonadas, até ele o trás a meus ouvidos, mensagens de índoles do nada… um vazio imenso, que me cobre cada pedaço de sentimento, cada palavra sorridente, cada momento hesitante. . .
Imagina que este vazio se extingue da serenidade da vida, que seria do teu palco?
publicado por Sweet January às 22:49