Há dias em que simplesmente nos parece que não conseguimos mudar o mundo.
Talvez nesses dias a esperança se ausente com respeito á dor, suores, calafrios, que nos desafiam estrategicamente em alturas de desespero… E fica o aperto em vão de que cada palavra é um poço fundo de ironia, de som vago, de sentimento perdido.
Tudo perde o sentido, numa concentração de nudez face ao desconhecido.
Somos o básico do nada, a razão aparente do nada, os passos fingidos do nada…
Mas sou feliz…. Sou eu, a menina feliz… Apesar de tudo, desde que o meu comboio não pare, tudo me soa a mel.