Dispo todas as roupas que me aquecem o corpo, tornando-o gelado como a minha alma.
O Som que reproduz, a cor que ilumina, dói ao descrever… Nem a chuva me leva este sentido de não sentir.
Queria fugir de mim, perder-me nas palavras de um forasteiro feliz, e esquecer que o mundo tem camada de ozono, que todos os dias respiro, oiço, penso…
Que todos os dias tem horas, que todas as horas têm minutos e que todos os minutos me levam vida…
Perder-me no meio de tudo, preenchendo cada pedacinho do nada .