Caminhar de passo largo até chegar ao fundo da rua, virar, parar e voltar até lá trás…
Dança eminente que me ataca o pensamento.
Ancas que sensivelmente se tocam, braços que não reconheço, beijos que não vejo, sentimentos descolados de filmes para a vida real.
E eu não sinto nada, a não ser a dança quente, e o desejo erosivo de estar noutros braços.
Longe do relógio da meia noite.