Foi o azul fonte de qualquer outra cor,
que me fez sentir saudade brilhante, de um tempo sem sabor.
Foi a solidão da multidão que me fez sentir os teus dedos suaves,
poisarem na minha pele de seda, sentir o teu toque tipico, desesperei talvez sem ninguem notar.
Desesperei o som da tua voz, o teu cheiro de soneto, os teus lábios de cereja avermelhada, os teus
sorrisos de queda de enganos, desesperei como um viciado desespera pela sua droga.
Talvez me critiques com o olhar por julgares de mim tanta indiferença, tantos sorrisos seguidos,
mas juro-te amor, que tudo o que quero é desgastar este vicio intolerante, que me atormenta dia a dia,
na dificuldade do pensamento.